O teu encanto é indescritivelmente belo. O teu poder de persuasão é tracejado pela tua capacidade de controlo, e eu temo-te. Temo a tua força indomável, a tua desmedida coragem e a tua habilidade.
Sigo a minha rota de descobertas e lições sem questionar-me o porque de não ficares comigo, e se algo tiver de acontecer ou se repetir novamente que assim seja, mas desta vez durante uma longa estação de tempo. Que o momento hiberne e desperte diariamente, como se tivesses o mágico domínio em ambos os corações. Porém tu és um menino, o homem que concretizava construir evaporou-se com a elevada temperatura, presente em pleno mês de Setembro.
O respeito, as qualidades, tudo o que afirmas-te ser era mentira, e eu não tenho outra solução que não aceitar que foste “só” um amigo colorido; que o tempo facilmente removerá. És um menino, e eu não quero um menino que ache que chorar é coisa de mulher, que esconda o que sente ou omita o que de facto é. Até agora, é isso que tens provado ser, um autêntico menino.
E contudo as loucuras são os únicos actos que cometemos e dos quais jamais, ou raramente nos arrependemos.
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