Larga todos os receios no caminho*


        Embala-me ao som da tua rouca voz de um timbre nunca antes ouvido. Adormece-me, deixa-me deitar no teu colo, acaricia-me o rosto e fita os meus olhos são sempre expressivos e leais ao meu coração – quando por impulsão verbalizar que não te quero, não dês ouvidos às minhas palavras, guia-te pelos meus olhos no fundo eles estarão gritando a voz que eu abafo, que expõe os meus ciúmes. 
Controvérsia do teu rosto que ora felicita a minha presença, ora aniquila a minha existência no sentido de que por vezes sou o teu ar e ao invés outras tantas é como se eu não fosse parte tua. Suponho que as minhas dúvidas sejam compreensíveis contudo prefiro ignora-las e deixar-me dormitar nos teus braços. Outrora pedir-te-ia explicações, nos tempos que correm já me habituei a saborear o momento sem pensar nas consequências desta forma não perco eu, não perdes tu e ganhamos nós. Nós enquanto casal, enquanto par homogéneo de intenções e distinto de carácter.
Preciso de mais que a tua palavra, mais do que as minhas certezas, as lutas que terei de travar, preciso de ti – da cabeça aos pés, com coração incluído e confia que já percebi que suportas um entrave que eu tenciono quebrar. Deixa os medos de lado, ensinar-te-ei a desfrutar de cada emoção ao ritmo certo, por assim dizer: aprenderei também eu, qual é o teu ritmo e a saber vive-lo intensamente contigo.  


5 comentários:

Leonor Algarvio disse...

Gostei muito, sigo-te *

dfghbj disse...

obrigada fofa :')
gosto muito, sigo*

Leonor Algarvio disse...

obrigada fofinha *-*

Leonor Algarvio disse...

obrigada e para ti também :)

Ricardo Miñana disse...

Hola Ana ¡Feliz año 2012!,
interesante espacio el tuyo,
si te gusta poesía invito a mis blogs.
un abrazo.