Divagações *


Já foi mais intenso, mais aprazível, em termos de graça já teve a sua … já foi apelidado, julgado e supostamente esquecido. Pretérito imperfeito de um modo mais que vivido, de ambos os lados. Como um café forte, que durante uma noite te desorienta o sono – te alenta as pupilas e te impede de sonhar.
Em tempos foi uma ressaca, um reviver de coisas – talvez uma doença, necessitando de reabilitação. Mas hoje sei que a cura, é respirar o mesmo ar que tu ; é olhar-te de esguia e conceber os teus gestos, ou a simples forma como falas: o tom de voz agressivo que tens, ou o simples arredar de sentidos. Preciso de sentir a tua respiração ofegante? Sim, quero e preciso.
Quiçá seja essa a tua função, tornar-te o derradeiro obstáculo que me tenta em erro e ao qual eu resisto (pelo menos por agora). És especial, de uma forma estranha - deixas o meu coração num estado 'alcoolizado' de tal modo que não é dor, nem perturbação .. acelera, apenas. E agora eu prefiro não ter como te contactar, engulo ' todos os sapos' que forem precisos para não ter de dar-te a conhecer, que a imensidão do teu coração é o meu ponto fraco. Ele é enorme, mas ninguém conhece a sua profundidade .. eu sim, já toquei lá com o meu dedo indicador, e espero ter lá deixado uma mensagem assinada dizendo que 'a tua indiferença me marcou , e sinceramente espero ter - te deixado a mesma marca de diversidade'.




3 comentários:

Luzia M. disse...

Adorei :) Tens uma escrita fantástica, muitos parabéns *
Um beijinho :)

Anónimo disse...

Gostei!
Sigo

MC- Maria Capaz disse...

Este é o meu novo link http://diariodosmeusdesamores.blogspot.com/

:) bjinhos*