Faz de conta?


Hoje beijei-te, ainda que em pensamentos, e voltei a conhecer o teu sabor. Forte e intenso a café mesclado com tabaco. Reencontrei-te ainda que em sonhos longínquos, impossíveis e agradáveis. Só para dizer-te que resisti aos dissabores do tempo, à porcaria da distância de minutos que nos separa. Venci a vontade de procurar-te, deixei que o teu corpo ressentisse de um carinho; de ternura embevecida em amor puro, inteiramente de coração. Sim deixei-me usar como conforto, aconchego ou o que queiram chamar-lhe. Quiçá, estejamos destinados ao vaivém, à incerteza, ao ‘cá e lá’ ou ao tão popular passatempo do‘ toca e foge’.
Contudo sou de crenças. Acredito no menos provável, alinho em acidentes que podem induzir o meu coração em erro, arrisco, aventuro-me e sou tudo. Tudo sem medo de nada. E por isso me amarrei a ti. Em vivências, desilusões, sorrisos, experiências menos boas e uma mão cheia de coragem, esperança baseando-me em ilusões.
Pouco me importa se doravante eu enfrento a vazia realidade da tua ausência, da troca que executas-te. Sabes porquê? Porque em sonhos és meu. Inteira e eternamente meu. Sem possibilidade de troca, ou abandono. És a minha aposta, a minha perda e o meu amadurecimento.


5 comentários:

Aurora disse...

obrigada eu linda <3

Ana de Oliveira disse...

muito bonito o texto percebe-se muito bem o que estás a tentar esquecer :(

Patrícia Gomes. disse...

Adorei o texto, 5* e força !
Beijinho !

Ana de Oliveira disse...

oh :O; obg pelos elogios que me deste sobre o meu blog, depois concordo plenamente com o que dizes: "longe da vista, longe do coração", e é a assim q vais conseguir ultrapassar tudo! :)

Patrícia Gomes. disse...

Obrigada eu! Obrigada por seguires e pelas palavras que me dedicaste! Beijinho!